Imagem da internet e informações do Tecmundo
Imagine quanto sangue não é derramado e — de acordo com o arquiteto
britânico Jack
Munro — desperdiçado em matadouros e frigoríficos de todo o
mundo. Pode parecer bizarro, e até mesmo desagradável, mas, segundo as
pesquisas de Munro, o sangue fresco de animais funciona como uma espécie de
supercola impermeável perfeita para a fabricação de tijolos.
Segundo as informações presentes no site de Munro, o arquiteto se especializou
na pesquisa de novos materiais para construção e descobriu nessa abundante
substância características ideais para a produção de tijolos super-resistentes
e impermeáveis. Basta misturar o sangue fresco com areia e conservantes, jogar
a massa em moldes e assar tudo por aproximadamente uma hora a uma temperatura
de 70° C.
Esse procedimento faz com que as proteínas presentes no sangue sejam
coaguladas e se transformem em uma massa sólida, insolúvel e à prova d’água.
Além disso, a adição de conservantes evita a proliferação de bactérias e fungos
no material. O resultado são tijolos mais baratos e feitos com um resíduo que
acaba em incineradores — quando é descartado corretamente — ou eliminado em
algum lugar.
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