domingo, 30 de dezembro de 2012

Planeta gêmeo da Terra pode ser descoberto em 2013


Planeta gêmeo da Terra pode ser descoberto em 2013
fonte:tecmundo





Já faz alguns anos que os astrônomos de todo o mundo estão encontrando exoplanetas espalhados pelas galáxias — um exoplaneta é um planeta que não faz parte do Sistema Solar. Mas até agora nenhum dos encontrados possui características que permitam a sobrevivência de vida humana neles — alguns são muito quentes e outros muito frios, apenas para citar dois exemplos.
Mas cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley (Estados Unidos) afirmam que em 2013 os resultados devem ser bem diferentes. Os pesquisadores afirmaram ao Space que “O primeiro planeta com dimensões, órbita e fluxo de estrela incidente capazes de abrigar vida devem ser anunciados em 2013”. Ou seja, espera-se a divulgação da descoberta de um planeta gêmeo da Terra.
Uma das principais ferramentas nesse processo deve ser o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), que já foi responsável pela localização de outros corpos celestes. Pesquisadores da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) dizem que devem existir mais de 5 milhões de planetas habitáveis em todo o universo. Será que encontraremos novas casas para os seres humanos?


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente


Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente














fonte:inovação tecnológica


Fachadas vivas
Pesquisadores espanhóis desenvolveram um concreto biológico do qual crescem líquens e musgos naturalmente depois que a construção fica pronta.
O objetivo é criar prédios com "fachadas vivas", de forma a melhorar o conforto térmico interno e evitar gastos de energia com aquecimento e ar-condicionado, dependendo da estação.
Segundo a equipe, a incorporação dos microrganismos no próprio concreto oferece vantagens ambientais, térmicas e ornamentais em relação a outras técnicas de arquitetura verde.
"A inovação deste novo concreto é que ele se comporta como um suporte para o crescimento biológico natural e o desenvolvimento de certos organismos biológicos, particularmente certas famílias de algas, fungos, líquens e musgos," afirmam Antonio Aguado e seus colegas da Universidade de Granada.
"A ideia é também que as fachadas construídas com o novo material mostrem uma evolução temporal por descoloração, dependendo da estação do ano, bem como da família de organismos predominantes. Com esta técnica podemos evitar o uso de outras vegetações, para evitar que as raízes estraguem a construção," concluem.
Cimento com semente
Para viabilizar o projeto, equipe desenvolveu uma técnica para o crescimento acelerado dos microrganismos a partir de materiais à base de cimento.
O primeiro protótipo usa um derivado carbonatado do cimento Portland tradicional, de forma a obter um pH em torno de 8.
O segundo protótipo usa um cimento de fosfato de magnésio, um aglomerante que é ligeiramente ácido, dispensando tratamento para redução do pH.
Para garantir a colonização do material pelos microrganismos, os pesquisadores também ajustaram a porosidade e a rugosidade do concreto.
O processo foi patenteado, mas os pesquisadores trabalham ainda para acelerar ainda mais o crescimento dos líquens - o objetivo é que a fachada verde fique atraente em no máximo um ano depois do término da construção.
Concreto biológico
O concreto biológico consiste de uma placa de concreto, que faz o papel de elemento estrutural, à qual são adicionadas três camadas.
A primeira é de impermeabilização, evitando que a umidade passe para dentro do edifício.
A segunda é a camada biológica propriamente dita, com uma estrutura interna que permite a captação de água da chuva para os musgos e líquens.
Por último, é aplicada uma camada de impermeabilização inversa, que garante a manutenção da umidade na segunda camada.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cientistas desenvolvem possível fórmula da juventude




























fonte:cadmed e tecmundo




Retardar os sintomas do envelhecimento continua sendo uma das maiores ambições do ser humano. Por isso, qualquer avanço na área acaba se tornando um grande passo tanto para a medicina quanto para a ciência. Recentemente, uma equipe de pesquisadores chineses divulgou que pode ter descoberto uma verdadeira fórmula contra o envelhecimento. Porém, antes de ficarmos animados, um aviso: até o momento, o procedimento foi testado apenas em ratos.
De acordo com notícia veiculada pela Reuters, a nova fórmula foi desenvolvida durante pesquisas que exploravam os efeitos da progeria, doença genética que causa envelhecimento precoce em crianças, favorecendo diversas complicações de saúde e que acaba causando a morte do portador. Durante esse trabalho, os cientistas identificaram uma mutação na proteína Lamin A como sendo a principal culpada no processo de reparação das células, levando-as ao envelhecimento precoce.
Entretanto, durante experimentos com ratos, os pesquisadores notaram que, ao atrelar Lamim A e SIRT1 (gene associado com a longevidade) com resveratrol — composto encontrado no vinho tinto e que se acredita possuir propriedades antioxidantes —, foi possível aumentar o tempo de vida dos ratos em até 30%.
Atualmente, não é possível definir se essa forma concentrada de resveratrol funcionaria em seres humanos, além do que a pesquisa foca em espécimes com progeria, e não em ratos saudáveis. Entretanto, os pesquisadores se mostram esperançosos, já que essa doença costuma ser vista como uma réplica do processo de envelhecimento. Segundo a notícia, é possível que drogas sejam desenvolvidas para imitar a proteína Lamim A ou reforçar a combinação de Lamim A com SIRT1. O artigo científico sobre o estudo está disponível online, em inglês e mediante pagamento.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Energias renováveis podem suprir eletricidade durante 99,9% do tempo



























fonte:de tudo um pouco



Renovável e constante
As energias renováveis poderão suprir as necessidades mundiais de energia elétrica em 99,9% do tempo, até o ano de 2030.
E tudo isto a custos comparáveis aos gastos atuais com eletricidade.
A conclusão é de Cory Budischak e Willett Kempton, da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos.
Segundo eles, as críticas sobre a inconstância das fontes de energia solar e eólica não se fundamentam se o assunto for abordado da perspectiva correta - do ponto de vista dos custos.
Custos das energias renováveis
Os pesquisadores desenvolveram um modelo focado na minimização dos custos de geração da eletricidade, em lugar da abordagem tradicional que busca equilibrar a geração e o consumo de eletricidade.
A conclusão é que gerar mais eletricidade do que o necessário durante os "horários médios" - os horários que não são de pico -, a fim de atender as necessidades dos horários de pico de demanda, sai mais barato do que armazenar energia para usar nos momentos de demanda mais alta.
Isto permitiu reduzir muito a necessidade de sistemas de armazenamento, como baterias e tanques de hidrogênio, que são muito caros.
"Esses resultados quebram o saber convencional de que a energia renovável não é confiável e é cara," comentou Kempton. "A chave é obter a combinação correta de fontes de eletricidade e armazenamento e calcular os custos corretamente.
Uma combinação correta que não foi nada fácil de encontrar.
Bilhões de combinações
O modelo computadorizado que os pesquisadores elaboraram testou nada menos do que 28 bilhões de combinações de fontes de energias renováveis e sistemas de armazenamento, cada uma delas avaliadas para um período de quatro anos de dados históricos de oferta e demanda de energia.
Os pesquisadores afirmam que uma combinação adequada de energia eólicaenergia solar e armazenamento em baterias e células a combustível é capaz de atender à demanda de eletricidade na quase totalidade do tempo, sem qualquer aumento significativo nos custos da energia.
"Por exemplo, usando hidrogênio para armazenamento, nós podemos fazer funcionar um sistema elétrico que hoje atende uma demanda de 72 GW, durante 99,9% do tempo, usando 17 GW de energia solar, 68 GW de energia eólica com turbinas no mar e 115 GW de energia eólica com turbinas em terra," disse Budischak.
Um outro modelo, um pouco mais arrojado, concluiu recentemente que apenas a energia eólica seria suficiente para atender a todas as demandas de eletricidade do mundo em 2030. 
Um outro modelo, um pouco mais arrojado, concluiu recentemente que apenas em 2030.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Canadá finaliza obras das torres retorcidas


Absolute Towers: Canadá finaliza obras das torres retorcidas 

fonte:tecmundo




Depois de seis anos em construção, o escritório de arquitetura chinês MAD conclui neste mês as obras da Absolute Towers. Trata-se de dois gigantescos prédios gêmeos com formato retorcido, localizados na cidade de Mississauga, no Canadá.
As duas torres possuem 149 e 169 metros de altura e o seu formato curioso deve transformar os prédios em atração turística na cidade canadense. As construções serão residenciais e, por conta de suas curvas, foram carinhosamente apelidadas de “torres Marilyn Monroe”.
“O conceito inicial da torre era muita simples, nós queríamos fazer algo orgânico, mas diferente. A ideia era construir algo mais natural e suave e não algo imponente que lembrasse apenas dinheiro e poder. Muitas cidades estão erguendo grandes prédios, mas eles são quadrados e nós pensamos em algo para mudar isso”, explicou Ma Yansong, fundador do escritório MAD.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato


























fonte:inovação tecnológica












Cientistas norte-americanos criaram um novo tipo de lâmpada de estado sólido, similar aos LEDs, que apresenta luz contínua, sem o conhecido "tremeluzir" (flicker).
A tecnologia é baseada em um tipo de material orgânico conhecido como FIPEL - Field-Induced Polymer Electroluminescent, polímero eletroluminescente induzido por campo elétrico.
Além da maior eficiência energética, a nova lâmpada emite luz branca muito pura - ao contrário do amarelado das lâmpadas fluorescentes e do azulado dos LEDs.
Yonghua Chen e seus colegas da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, usaram uma matriz de polímeros estruturados em nanoescala para converter as cargas elétricas em luz.
Lâmpada de plástico
O dispositivo é formado por três camadas de plásticos emissores de luz misturados com pequenas quantidades de nanomateriais que brilham quando estimulados eletricamente.
A emissão de luz foi otimizada pela adição de nanotubos de carbono à mistura - a elevada condutividade elétrica dos nanotubos facilita a transferência das cargas e seu contato com o material emissor de luz.
A variação dos materiais dopantes permite que a nova lâmpada seja fabricada de forma a emitir luz de qualquer cor.
Dispositivos emissores de luz baseados nos materiais FIPEL já vêm sendo pesquisados há vários anos por vários grupos de pesquisa, mas esta é a primeira vez que eles são postos para brilhar em larga escala e com boa eficiência, com potencial para substituir as lâmpadas tradicionais.
Lâmpadas planas
Como o material emissor de luz é de estado sólido e essencialmente um plástico, a lâmpada pode ser fabricada em qualquer formato - de uma folha totalmente plana ao tradicional formato das lâmpadas incandescentes.
Segundo os pesquisadores, seu dispositivo tem uma eficiência duas vezes maior do que as lâmpadas fluorescentes compactas e equivalente aos LEDs tradicionais.
"Essas lâmpadas não quebram, não contaminam o ambiente com mercúrio como as lâmpadas fluorescentes compactas e nem emitem aquela luz azulada dos LEDs," disse David Carroll, coordenador do grupo.
Segundo os pesquisadores, pelo menos um fabricante de lâmpadas já se interessou pela nova tecnologia, que poderá chegar ao mercado já no ano que vem.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Implantes no cérebro podem diminuir efeitos do mal de Alzheimer


Implantes no cérebro podem diminuir efeitos do mal de Alzheimer 
fonte:tecmundo




Cirurgiões do hospital Johns Hopkins anunciaram nesta semana que foram bem-sucedidos ao implantar um dispositivo no cérebro de um paciente visando amenizar os efeitos do mal de Alzheimer. Essa é a primeira operação do gênero realizada nos Estados Unidos.
O dispositivo implantado funciona como uma espécie de estimulador e inclui uma série de eletrodos alimentados por uma bateria que fica sob a pele. Os eletrodos são usados para estimular uma região chamada hipocampo, reponsável por converter os dados da memória recente em lembranças mais duradouras.
A técnica em questão já foi usada na Europa e no Canadá como forma de tratamento ao mal de Parkinson, à depressão e à Síndrome de Tourette. A expectativa é que a nova cirurgia seja capaz de minimizar os efeitos causados pelo mal de Alzheimer, permitindo que os portadores da doença possam ter uma melhor qualidade de vida.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fórmula matemática para arranjo perfeito de árvore de natal



Matemáticos descobrem fórmula que garante decoração perfeita em árvores de Natal




Eventualmente, você pode conhecer e concordar com a máxima: “gosto não se discute”. A decoração das árvores de Natal é feita de acordo com as preferências de cada família e nada sobre beleza ou feiúra pode ser afirmado. No entanto, alguns matemáticos da University of Sheffield (na Inglaterra) acreditam que gosto se discute sim.
Para provar essa teoria, o grupo de intelectuais inventou uma fórmula para poder decorar com perfeição numérica uma árvore de Natal. Mais precisamente dizendo, o sistema de equações descreve qual combinação de ornamentos deve ser utilizada com qual quantidade de luzinhas e outros penduricalhos, a fim de formar o pinheirinho com a maior perfeição estética possível.
Para facilitar a vida de quem não é muito fã de raízes quadradas ou contas utilizando constantes decimais imensas, os matemáticos disponibilizaram uma calculadora automática no site oficial de Universidade. Assim, de acordo com a fórmula, para um pinheirinho convencional, o número ideal de ornamentos é 37 — entre luzes, bolinhas e a estrala do cume.
Será que a sua árvore de Natal está perfeita? É só clicar aqui, inserir os dados e conferir!

Fonte:tecmundo

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Alunos do ITA desenvolvem jogo de celular que auxilia disléxicos



Jogo de celular criado pelos alunos do ITA para ajudar crianças com dislexia. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)











Imagem e informações do g1.


Dois alunos do ITA de São José dos Campos, no interior de São Paulo, usaram a tecnologia para ajudar  crianças com dificuldade de organizar idéias e de fala. A dupla criou um tipo de jogo de celular pra treinar o raciocínio e acelerar o aprendizado.

O projeto foi desenvolvido pelos alunos Éric Gomes e Márcio Araújo. O desafio era fazer um jogo educativo para celulares e tablets que ajudasse pessoas com dislexia, como explica Maria Estela Guimarães, psicóloga e mãe de um filho com dislexia. “É um distúrbio de aprendizagem que tem uma origem neurobiológica, quer dizer, está no cérebro, e interfere diretamente no processo de leitura e escrita”, conta.

Os meninos prometem que os jogos serão gratuitos pra baixar da internet, mas só em janeiro do ano que vem. A ideia deles foi reconhecida por uma ONG que ajuda pessoas com dislexia em todo o país. Como prêmio eles ganharam uma viagem aos Estados Unidos para conhecer o MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, um dos mais importantes do mundo.


A ideia da dupla foi criar uma palavra cruzada com sílabas, diz um dos desenvolvedores. “No lugar de letras você coloca sílabas nas casas. E a sílaba fica em bolhas flutuando pela tela e você tem que arrastar ela para posição correta pra poder formar as palavras, que são faladas no início da frase”, explica Márcio Araújo.
Já Éric Gomes disse como a ideia surgiu. “A gente teve a ideia de pensar em um jogo que conseguisse abranger o maior número de dificuldades das crianças”, afirma.
Rodrigo Cerqueira, estudante com dislexia, aprendeu rápido a mexer com o jogo e aprovou principalmente a facilidade de acesso. “Eu acho legal estar no celular, porque você pode levar pra qualquer lugar. A ideia é muito boa”, disse.
A mãe também "brincou" um pouco e apontou as vantagens de ter mais essa ferramenta tecnológica para o aprendizado. “Eles conseguiram reunir em um aplicativo uma gama muito grande de repertórios para serem desenvolvidos como atenção, o rastreamento visual, a percepção visual, coordenação, motora, coordenação visomotora e memória”, explica a psicóloga.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Cientistas encontram petróleo no espaço


Petróleo é descoberto no espaço
Radiotelescópio que identificou o petróleo no espaço. Imagem e informações do Inovação Tecnológica-site
Visite também nosso outro blog de notícias clicando no link a frente: O Vale Imparcial!!







Huuuummm... Se nosso petróleo acabar, pode ser uma solução... Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa.
Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".
A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.
Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelasteorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.
Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.
Refinaria cósmica
Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.
Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.
A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.
A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".
A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.
O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".
"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.
Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.
Origem do petróleo no espaço
Mas como esse "petróleo do espaço" se forma?
Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês).
Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.
Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.
"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.
Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.